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Nos meus passeios por essa terra, passeio também por mim. Ando nos meus contornos altos, encimesmada, iracunda, sonolenta. Nos meus vértices tranbordo relva, chovo água límpida que de tanto correr enloda as pedras encravadas do passado. Escorrego no passo, sinto o barro e agradeço por conviver com a dor e ainda respirar. Minha cura é o fôlego que entra, a paisagem armazenada, o vento que eriça os pelos, minha cura é continuar viva.
Sandra Freitas
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