sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Língua



No conto
acrescento o ponto,
minto, aumento a emoção,
língua escrava do pecado
da morte no  meu coração.
Quer a honra e a glória
pra imagem distorcida
finge que ainda é morto
o Dono e Autor da Vida.
Sobra maledicência
A alma morre a míngua
E meu corpo adoece
com os pecados da
língua.
Não há canto,
Não há hino,
Nem se quer uma oração.
Foi-se a  doce Presença
Tudo é frio, seco e vão.
Tua Espada vem alada
operar em meu favor
remover precisamente
a áspide em meu interior!

Sandra Freitas.








Hálito fresco

Senhor,

Um monstro há em mim.
Vestido de malignidade.
Mas não é meu.
Enquanto eu dormia
(Por que dormi??)
Nosso inimigo semeou
na minha terra um
gérmen maquiavélico.
E eu não sofri,
não percebi,
cresceu em mim
e eu morri.
Sem cova,
sem lápide
sem flores ou homenagens.
Foram-se nossos beijos
dissolveram-se os desejos
Foi aí que te perdi.
Volta e devolve-me a Vida
Sopra seu hálito enfim
Tira-me da sepultura
Tira esse monstro de mim!


"POIS SABEMOS QUE NOSSO VELHO HOMEM FOI CRUCIFICADO COM ELE, PARA QUE O CORPO DO PECADO SEJA DESTRUÍDO, E NÃO SEJAMOS ESCRAVOS DO PECADO"
Romanos 6:6

Sandra Freitas