sexta-feira, 3 de maio de 2013

Ralo do banheiro.





E quando menos percebo, sumiu de mim,
debaixo do chuveiro.
Não mais desdignificada
Não mais atropelada
pelas senções prazerosamente mórbidas.
Foi-se a dor, o luto, a prisão.
Foi-se o bem e o mal.
E não há vazios como eu previa. Não.
A vida segue abraçada ao tempo, intímos, amigos de Deus.
O Presente nunca foi tão lindo, tão urgente, tão meu.

Sandra Freitas.

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