sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Língua



No conto
acrescento o ponto,
minto, aumento a emoção,
língua escrava do pecado
da morte no  meu coração.
Quer a honra e a glória
pra imagem distorcida
finge que ainda é morto
o Dono e Autor da Vida.
Sobra maledicência
A alma morre a míngua
E meu corpo adoece
com os pecados da
língua.
Não há canto,
Não há hino,
Nem se quer uma oração.
Foi-se a  doce Presença
Tudo é frio, seco e vão.
Tua Espada vem alada
operar em meu favor
remover precisamente
a áspide em meu interior!

Sandra Freitas.








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